As seleções brasileira de futebol feminina e masculina estrearam nos jogos olímpicos de Pequim.
O que demonstraram para os torcedores brasileiros não foi agradável, exceto sob a ótica de Galvão Bueno, que narra as partidas como se fosse para uma emissora de radio-difusão, onde o ouvinte, logicamente, só ouve. Porém com os recursos da TV, também podemos analisar e tirar conclusões, diferentes desse "ilusionista" da Globo, que tenta colocar emoçoes em partidas apáticas. Claro que há de se respeitar o óbvio, empatar com a Alemanha, atual campeã mundial na modalidade feminina, não é nada mal e, por outro lado, iniciar o torneio com vítória, mesmo magra, o que vale são os tres pontos da categoria masculina.
Divergências à parte, não agrada a equipe feminina, formando uma barreira com um bando de atletas na defesa, fazendo ligação direta com o ataque, com "chutões" prá frente, pois, aquilo que se viu não há de ser, de forma alguma, passes longos. Ai sobra pra Marta tentar, como fez, uma jogada genial, partindo do meio campo com bola dominada, enganando as adversárias e perdendo o gol, porque demora bater para o alvo. Sei não, o que vier será lucro.
Já a equipe masculina, deixa parecer que a troca de passes tem preferência entre determinados jogadores, independente da melhor colocação para recebê-los. Isto pode ser o (des)comando de Dunga, que também parece aceitar tudo passivamente. Já o Ronaldinho Gaúcho, continua devendo futebol quando se fala de seleção brasileira. Recebe a bola, rebola bastante," um jogo de nádegas" de fazer inveja em qualquer baiana dançarina, ajeita a cabeleira, um retoque, um sorriso forçado para as câmeras e ai o Alexandre Pato já está marcado, pois o seu futebol depende de jogadas rápidas, o que não é o caso do gaúcho Ronaldo.
Além disso, as jogadas de ligação do meio-campo para o ataque também se vê prejudicada, pois, Diego amarra a redonda e não a repassa facilmente. O esquema de jogo parece aquele de "computador": primeiro beque rola a bola para o segundo beque, este, invariavelmente repassa para o terceiro beque, retorna ao primeiro que procura um dos volantes para recepcionar a redonda e, dependendo de quem, começa o barbante... falta criatividade. Tá difícil, acredito que não assistirei as outras partidas, deixarei para as semi e finais, se nossas seleções estiverem por lá, será uma grata surpresa. Não basta paixão de torcedores e cronistas, falar de seleção é coisa séria, e a coisa tá preta... Prefiro o campeonato brasileiro, onde dez equipes têm condições de se revezarem entre os integrantes do grupo dos quatro- G 4 - primeiros colocados, que se classificam para a Taça Libertadores. Apesar do meu pessimismo, boa sorte brasucas.
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