domingo, 1 de novembro de 2009

Tapete branco

Ter amigos, talvez seja a grande virtude, de tantas outras. É na roda desses companheiros e companheiras que chegamos aos acontecimentos, dos mais sérios aos mais cômicos.
Dessa vez terei que nominar o autor, caso contrário, poderia eu, ser acusado de tamanha mentira, verdadeira lorota. José Maria Silva, conterrâneo que hoje tem seu domicílio dividido aqui na boa terra e na vizinha João Monlevade, contou jurando que é pura verdade.
Estava ele e alguns amigos colocando o noticiário em dia, entre umas e outras cervejas, tira-gosto e "umazinha da boa", claro, fim de semana tem que ser assim, ninguém é de ferro, aliás, ferro é o minério explorado lá em Monlevade.
Depois de várias horas do sacrificado lazer, rumaram para casa, cada um para a sua, exceto José Maria que ficou incumbido de levar o velho amigo já em alto grau etílico. Achou por bem deixá-lo na casa da namorada, pois, seria arriscado deixar o companheiro solitário, naquele estado.
Chegando na casa da namorada do companheiro e amigo, foram convidados para subir e doze degraus foram escalados, um amparando o outro. Já no topo da escada, diante de um lindo tapete branco bem na porta da entrada, o amigo teve dúvidas em pisá-lo, mas num raciocínio rápido chegou à conclusão de que seria melhor sujar o tapete à sala tão bem decorada. Pisou firme e logo em seguida ouviu latidos frenéticos da Pandorinha, a cadelinha de raça da namorada, toda peludinha, aveludada tão alva, ao ponto de confundir os amigos, que assustada e machucada procurou abrigo no colo da dona...cain...cain...cain...

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