Nos quatro cantos da nossa amável Raul Soares, aqui na Zona da Mata, precisamente no centro-leste mineiro, sempre se ouviu e continua se ouvindo ...Raul Soares é um país. Assim, entre tantos raul-soarenses, me lembro do saudoso Jayme Peixoto Filho (Jaiminho), que sempre nas rodas de amigos, se despedia exclamando: “Raul Soares é um país”!
Esse fato tomou proporções incalculáveis, que essa frase parece ter se transformada em obrigatoriedade, acabando por se imortalizar com a primeira edição do livro “RAUL SOARES É UM PAÍS”, da autoria de Didi Maia, obra publicada em outubro de 2007, onde o autor narra ” fatos relativos ao povo fantástico e generoso” da cidade, país.
Noutra extremidade, Marco Pacheco - Causos, também, em sua edição já esgotada, narra acontecimentos que, contados “lá fora”, leva os ouvintes, concluírem que se trata de pura invenção, mas, afirmo que não é.
E, como acontecimentos novos ou antigos, sempre fazem parte das conversas mal pagas, nas “rodinhas” do povo natural do mais jovem (ou antigo?) país Raul Soares, repasso, a antepenúltima que ouvi.
-COMERCIANTE NANAU.
Estabelecido na antiga rua beira-linha, depois do pontilhão da Rua Bom Jesus, próximo onde hoje se instalou a Padaria Bom Jesus, um comerciante de poucas letras, porém, esperto pela prática da mercancia desde os tempos de criança, recebe a visita de um fiscal do INMETRO.
O fiscal ao chegar, já no final da tarde, notara que ali, naquele comércio, teria problemas, pois, num piscar de olhos, notara que o estabelecimento dificilmente atenderia as normas do Instituto de Pesos e Medidas.
Primeiro degustou uma cachaça, aguardente pura de cana, somente encontrada nos bons tempos deste país. Quebrado o gelo da conversa inicial, perguntou ao Nanau como ele negociava ali, inhame e bananas, se não existia balança? Prontamente foi atendido, explicando que o inhame era vendido por cabeça e as bananas por penca. Não querendo assustar o nosso comerciante, o fiscal degustou outro gole de cachaça e pediu como tira-gosto, queijo e mortadela.
Esse fato tomou proporções incalculáveis, que essa frase parece ter se transformada em obrigatoriedade, acabando por se imortalizar com a primeira edição do livro “RAUL SOARES É UM PAÍS”, da autoria de Didi Maia, obra publicada em outubro de 2007, onde o autor narra ” fatos relativos ao povo fantástico e generoso” da cidade, país.
Noutra extremidade, Marco Pacheco - Causos, também, em sua edição já esgotada, narra acontecimentos que, contados “lá fora”, leva os ouvintes, concluírem que se trata de pura invenção, mas, afirmo que não é.
E, como acontecimentos novos ou antigos, sempre fazem parte das conversas mal pagas, nas “rodinhas” do povo natural do mais jovem (ou antigo?) país Raul Soares, repasso, a antepenúltima que ouvi.
-COMERCIANTE NANAU.
Estabelecido na antiga rua beira-linha, depois do pontilhão da Rua Bom Jesus, próximo onde hoje se instalou a Padaria Bom Jesus, um comerciante de poucas letras, porém, esperto pela prática da mercancia desde os tempos de criança, recebe a visita de um fiscal do INMETRO.
O fiscal ao chegar, já no final da tarde, notara que ali, naquele comércio, teria problemas, pois, num piscar de olhos, notara que o estabelecimento dificilmente atenderia as normas do Instituto de Pesos e Medidas.
Primeiro degustou uma cachaça, aguardente pura de cana, somente encontrada nos bons tempos deste país. Quebrado o gelo da conversa inicial, perguntou ao Nanau como ele negociava ali, inhame e bananas, se não existia balança? Prontamente foi atendido, explicando que o inhame era vendido por cabeça e as bananas por penca. Não querendo assustar o nosso comerciante, o fiscal degustou outro gole de cachaça e pediu como tira-gosto, queijo e mortadela.
Para encerrar a visita, pediu a conta, pagou e saiu rindo abestalhadamente ao ouvir Nanau dizer: dois goles de cachaça, um conto de réis, uma taia de queijo e uma rodela de mortadela, mais um conto de réis, total dois contos de réis.
Nosso visitante foi para a pensão descansar e preparar o relatório. Dizem que fora demitido por não apresentar um relatório que explicasse melhor os fatos à chefia. Também jamais retornou para degustar outro gole da boa cachaça da terra. Uma Pena!
Nosso visitante foi para a pensão descansar e preparar o relatório. Dizem que fora demitido por não apresentar um relatório que explicasse melhor os fatos à chefia. Também jamais retornou para degustar outro gole da boa cachaça da terra. Uma Pena!
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