Na última quarta-feira, 18/06/08, antes de iniciar a terrível partida de futebol entre Brasil e Argentina, fiquei apreensivo em relação à execução do hino nacional. Minha torcida foi tanta que graças ao bom espírito dos mineiros responsáveis pelo embate futebolístico, o hino nacional foi executado da forma que o tornou o mais lindo do mundo, uns poucos centímetros a mais de beleza ao comparar-se com o francês. Realmente muito bonito de se ouvir também o cântico surgido à época da revolução francesa.
Mas, o que é de dar dó mesmo, é quando, nas solenidades resolvem inventar a roda e, para "desgraça geral", executam o nosso hino como se fosse uma ladainha. Não vejo melhor comparação, quando sou obrigado a escutá-lo de forma distorcida da versão original, levando um pensamento de dó, parece que estamos diante de um povo que apenas sofre e que não tem praia, não tem raios de sol, não ri, não diverte, está a beira do abismo.
E agora, pra maior irritação, antes da partida Ipatinga X Flamengo, executaram o hino nacional naquela versão distorcida. Já que estamos num país de tantos decretos, acredito que passou da hora de se decretar a proibição de executá-lo em forma de ladainha.
É melhor executá-lo e ouví-lo com garbo juvenil. Pátria amada Brasil!
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