domingo, 12 de agosto de 2012

Ouro olímpico fica para depois

O tão cobiçado ouro olímpico no futebol do brasileiro ficou para outra oportunidade. Não foi dessa vez que os jovens canarinhos trouxeram para casa o caneco.
O desmando na corte da confederação do futebol brasileiro - CBF - ainda reflete nos gramados. É muita bandalheira na gestão Ricardo Teixeira. Se fosse ladrão de galinhas estava ferrado, pois, a dita cuja, daria a pista do esconderijo, cacarejando em altos brados.
O futebol comandado pelo Mano Menezes, na minha opinião, é um protótipo avançado de Dunga. Ambos acrescentam pouco ao nosso futebol. Aliás, o Mano Menezes, que dizem vencedor, pelo que consta realmente é, vencedor de série B, pelo Corinthians e Grêmio.
Muito bem fez o inteligente Ney Franco, que deveria ser o comandante na competição, deixou o boné e aportou no São Paulo F.C.
Também imagino, ou já tenho certeza, de que não é nada fácil treinar a seleção brasileira de futebol, em qualquer categoria, afinal entram em campo os jogadores apontados pelas grandes marcas patrocinadores do esporte. Não foi por acaso que o astro santista, Neymar, baixou o calção para atacar de garoto propaganda de uma certa marca de cuecas. Confesso que tinha alguns exemplares daquela marca, acabei de incinerá-las.
Ano que vem, 2013 bem próximo, copa das confederações e em seguida o mundial 2014, a serem realizados em moderníssimos estádios ou arenas, tão bem equipados como nossos hospitais e nossas escolas, jogadores auferindo salários altíssimos ao ponto de ser equiparados aos dos nossos professores.
Esse futebol de seleção tá me enchendo o saco, futebol de abobrinha que está condenado pelas cartomantes e pelas donas da bola de cristal. Está lá o aviso em letras garrafais: se a arbitragem não der uma mãozinha, o futebol decepcionará novamente seus torcedores.

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