terça-feira, 21 de agosto de 2012

23 anos se passaram da morte de um grande roqueiro

 Hoje, 21 de agosto/2012, completa 23 anos do falecimento do grande roqueiro Raul Seixas , simplesmente "Raulzito" para os fãs.

 

Raul Seixas

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Raul Seixas
Raul Seixas
Foto: © Thereza Eugênia
Informação geral
Nome completo Raul Santos Seixas
Apelido Raulzito
Maluco Beleza
Pai do Rock Brasileiro
Nascimento 28 de junho de 1945
Origem Salvador, Bahia
País Brasil
Data de morte 21 de agosto de 1989 (44 anos)
São Paulo, Brasil
Gêneros Rock and roll;
Rockabilly;
Baião;
Country
Rock psicodélico;
Folk
Folk rock
MPB
Acid Rock
Instrumentos Vocal, guitarra elétrica , violão e contra baixo
Modelos de instrumentos Gibson ES-335 (1973 - 1977);
Guild 1954 (1977 - 1989)
Período em atividade 1963 - 1989
Gravadora(s) Odeon;
CBS Discos;
Philips/Phonogram;
Warner Music;
Eldorado;
Som Livre;
Copacabana
Afiliações Os Panteras;
Paulo Coelho;
Marcelo Nova;
Edy Star;
Míriam Batucada;
Jerry Adriani;
Sérgio Sampaio
Influência(s) Luiz Gonzaga;
Elvis Presley;
Little Richard;
Chuck Berry;
The Beatles;
John Lennon;
Roberto Carlos;
Frank Zappa;
Led Zeppelin[1][2]
Bob Dylan
Jerry Lee Lewis[3]
Página oficial raulseixas.org
Raul Santos Seixas (Salvador, 28 de junho de 1945São Paulo, 21 de agosto de 1989) foi um famoso cantor e compositor brasileiro, frequentemente considerado um dos pioneiros do rock brasileiro. Também foi produtor musical da CBS durante sua estada no Rio de Janeiro, e por vezes é chamado de "Pai do Rock Brasileiro" e "Maluco Beleza".
Sua obra musical é composta de 21 discos lançados em seus 26 anos de carreira e seu estilo musical é tradicionalmente classificado como rock e baião, e de fato conseguiu unir ambos os gêneros em músicas como "Let Me Sing, Let Me Sing"[4]. Seu álbum de estreia, Raulzito e os Panteras (1968), foi produzido quando ele integrava o grupo Os Panteras, mas só ganhou notoriedade crítica e de público com as músicas de Krig-ha, Bandolo! (1973), como "Ouro de Tolo", "Mosca na Sopa", "Metamorfose Ambulante". Raul Seixas adquiriu um estilo musical que o creditou de "contestador e místico", e isso se deve aos ideais que vindicou, como a Sociedade Alternativa apresentada em Gita (1974), influenciado por figuras como Aleister Crowley.
Raul se interessava por filosofia (principalmente metafísica e ontologia), psicologia, história, literatura e latim e algumas crenças dessas correntes foram muito aproveitadas em sua obra, que possuía uma recepção boa ou de curiosidade por conta disso.[5] Ele conseguiu gozar de uma audiência relativamente alta durante sua vida, e mesmo nos anos 80 continuou produzindo álbuns que venderam bem, como Uah-Bap-Lu-Bap-Lah-Béin-Bum! (1987) e A Panela do Diabo (1989), esse último em parceria com Marcelo Nova, e sua obra musical tem aumentado continuamente de tamanho, na medida em que seus discos (principalmente álbuns póstumos) continuam a ser vendidos, tornando-o um símbolo do rock do país e um dos artistas mais cultuados e queridos entre os fãs nos últimos quarenta anos.
Em outubro de 2008, a revista Rolling Stone promoveu a Lista dos Cem Maiores Artistas da Música Brasileira, cujo resultado colocou Raul Seixas figurando a posição 19ª, encabeçando nomes como Milton Nascimento, Maria Bethânia, Heitor Villa-Lobos e outros. No ano anterior, a mesma revista promoveu a Lista dos Cem Maiores Discos da Música Brasileira, onde dois de seus álbuns apareceram Krig-ha, Bandolo! de 1973 atingiu a 12ª posição e Novo Aeon ficou em 53º lugar ,[6] demonstrando que o vigor musical de Raul Seixas continua a ser considerado importante hoje em dia.



Canto para Minha Morte Raul Seixas

Eu sei que determinada rua que eu já passei Não tornará a ouvir o som dos meus passos Tem uma revista que eu guardo há muitos anos E que nunca mais eu vou abrir Cada vez que eu me despeço de uma pessoa Pode ser que essa pessoa esteja me vendo pela última vez A morte, surda, caminha ao meu lado E eu não sei em que esquina ela vai me beijar Com que rosto ela virá? Será que ela vai deixar eu acabar o que eu tenho que fazer? Ou será que ela vai me pegar no meio do copo de uísque, Na música que eu deixei para compor amanhã? Será que ela vai esperar eu apagar o cigarro no cinzeiro? Virá antes de eu encontrar a mulher, a mulher que me foi destinada, E que está em algum lugar me esperando Embora eu ainda não a conheça? Vou te encontrar Vestida de cetim Pois em qualquer lugar Esperas só por mim E no teu beijo Provar o gosto estranho Que eu quero e não desejo Mas tenho que encontrar Vem Mas demore a chegar Eu te detesto e amo Morte, morte, morte que talvez Seja o segredo desta vida Qual será a forma da minha morte Uma das tantas coisas que eu nao escolhi na vidaExistem tantas... um acidente de carro O coração que se recusa a bater no próximo minuto A anestesia mal-aplicada A vida mal-vivida A ferida mal curada A dor já envelhecida O câncer já espalhado e ainda escondido Ou até, quem sabe, O escorregão idiota num dia de sol A cabeça no meio-fio Ó morte, tu que és tão forte Que matas o gato, o rato e o homem Vista-se com a tua mais bela roupa quando vieres Me buscar Que meu corpo seja cremado E que minhas cinzas alimentem a erva E que a erva alimente outro homem como eu Porque eu continuarei neste homem Nos meus filhos Na palavra rude que eu disse para alguém Que não gostava E até no uísque que eu não terminei de beber / Aquela noite...







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