segunda-feira, 8 de junho de 2009

Jogo de uma torcida só, nem aqui, nem na China

Com todo respeito aos chineses, "nem aqui, nem na China", significa dizer, inaceitável aqui e lá.
A violência nas proximidades dos estádios, tem deixado atordoado o futebol brasileiro. Bandidos, verdadeiros gangster, fantasiados de torcedores organizados, se encontram antes de grandes clássicos de nosso futebol, promovem uma verdadeira guerra sem fim, deixando sem norte, dirigentes e autoridades judiciárias e policiais.
Na tentativa de coibir essas atitudes criminosas, um certo Promotor de Justiça, acompanhado de alguns dirigentes de clubes, sinalizam a hipótese de realizar partidas de futebol com torcida apenas do clube mandante, ou, no máximo dez por cento dos ingressos para os visitantes. Muito pouco para o futebol brasileiro que pretende realizar uma copa do mundo em 2014. Uma idéia cômica, que deixa claro o pouco caso ou pouco conhecimento dos fatos que acontecem em torno do futebol. Para solucionar o problema não se pode banalizar ainda mais o nosso futebol que está carente de arbitragens dignas dos investimentos dos clubes. Será que esse tal Promotor e esses tais dirigentes ainda não perceberam que as "batalhas" acontecem nas proximidades ou nos caminhos para os estádios? Essa baderna toda não tem acontecido dentro dos estádios, portanto, caso vingue essa idéia maluca de "jogo de uma torcida só", claro que os crimes continuarão acontecendo antes e após as partidas, nas imediações e ou a caminho das arenas esportivas.
Senhor Doutor Promotor, data venia, seria mais fácil aplicar as penalidades previstas no combalido Código Penal Brasileiro, em vez de tratar esses bandidos como torcedores, sob os auspícios do estatuto do torcedor. Qualquer baderna com homicídios ou tentativas, arranhões e lesões, quando nada é crime de rixa.
Cadeia neles e não atrapalhem o futebol penta campeão do mundo!

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