Funk e rock banidos da folia em cidades históricas
De acordo com uma reportagem publicada hoje no jornal Estado de Minas, três cidades históricas se juntaram para fazer, cada uma, um carnaval grandioso no formato dos velhos tempos. Nas ruas de São João del-Rei, Mariana e Ouro Preto não vão faltar Mamãe eu quero, Cabeleira do Zezé e Chiquita Bacana. A ordem comum é organizar uma festa com ritmos tradicionais com espaço para marchinhas, desfiles de blocos e escolas de samba. Axé, funk, rock e sertanejo estão proibidos na área pública delimitada para as atrações contratadas pelas prefeituras. Não serão tolerados também qualquer tipo de música alta em carros. Em São João, o prefeito publicou decreto com a proibição e combinou a vigilância com 60 militares que vão cuidar da segurança da folia.As três cidades se juntaram pela primeira vez para fazer o projeto Carnaval das Cidades Históricas, que será lançado hoje em Belo Horizonte. Além de uma campanha de divulgação comum, eles planejaram em conjunto a programação, a estrutura e a segurança. O objetivo é mudar a cara da farra nesses locais e atrair turistas para o que o secretário de Cultura e Turismo de São João del-Rei, Ralph Justino, chamou de carnaval de antigamente. “A meninada que quer outro tipo de festa vai para um espaço público maior. Não somos contra nada, mas não é nosso perfil.”Outros estilos musicais terão espaço em áreas fechadas e pagas para garantir opção para todos. Em São João, o estacionamento da Universidade Federal (UFSJ) receberá o Carnaval Universitário. Justino e os outros secretários acreditam que a folia nas cidades históricas mineiras pode ficar tão famosa quanto as mais tradicionais do país – Rio de Janeiro, Salvador e Recife.Uma pena que em Raul Soares, devido à influência negativa trazida pelas músicas baianas e pelo funk, as verdadeiras músicas carnavalescas são esquecidas e, com isso, vamos perdendo parte de nossos verdadeiros valores culturais e históricos. Lamentável, porque muita gente embarca nessa sem se dar conta. Fazer o que? Em terra de pé duro, quem manda mais, obedece.
Postado por Geraldo Pascoal às 10:39 5 comentários
Segunda-feira, 2 de Fevereiro de 2009
A partir dessa publicação no Blog Pascoal Online, acessei e li alguns comentários. Na oportunidade, enviei um comentário, identificado, não ANÔNIMO, concordando até com o comentário (4) e dizendo que acho, opinião é minha e pronto, uma CAGADA, Funk no carnaval.
Um anônimo, com cara de mulher feia, gorda e mal educada, ainda tristinha pelos resultados das eleições municipais, retruca, em outras palavras, para que eu cuide de meu blog. Estou cuidando e, até causa espanto, o Pascoal ter publicado tamanha cretinice, desse anônimo, que como disse, é f...g... e m.e.fazer o que né?
É bom frisar que, quando se trata de preferências, não há consenso, portanto, salvo casos isolados, em várias partes do país, teremos carnaval com vários rítimos musicais.
2 comentários:
Giba não se somente eu percebi ou vc tbm, mas quem pode ou não pode publicar os comentários nos blogs são seus donos e na materia sobre "Funk e rock banidos da folia em cidades históricas" no blog do Pasacoal vc fez um comentário simples e direto e o dono do blog parece fazer questão de publicar os comentários que te ofende, seria isso impressão minha ou o cara ta te sacaneando?
Olá Giba, acessei o blog do Pascaol e pude ver que o senhor concordou com o meu comentário, aquele antes do seu. Parece que esse assunto ainda vai dar muito "pano pra manga". A cultura do funk em nossa região, assim como em todo Brasil é muito forte. Todo mundo sabe disso. Podemos ver nos bailes que são promovidos ultimamente em Raul Soares e também na região, que o FUNK está, e continuará prevalecendo. A mídia vem se tornando um braço forte nessa apologia. Sempre haverá aqueles com suas preferências: uns com seus axé, outros com suas marchinhas e outros com o funk. Mesmo que futuramenta venham a proibir o funk no carnaval, será muito difícil a lei prevalecer, pois repito, "nossa região assim como todo país, a cultura do funk não vai se abalar com essa proibição, ao contrário. Essa será mais uma barreira que de modo geral, a cultura e a massa FUNK vão lutar com unhas e dentes contra essa conjectura".
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