sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Como surgiu o funk no Brasil ( * )




Embora a história do FUNK noticie em torno de trinta anos, calcula-se em uma década o seu espaço adquirido na mídia brasileira. Esse ritmo, como a de outros no Brasil, está conectado intimamente aos Estados Unidos. Na década de 60, o pianista americano Horace Silver (considerado o pai do funk), fazendo fusão à soul music difundiu a expressão “funk style”, época em que o funk não tinha sua principal característica: o swing. Porém, com James Brown o estilo se transformou em dançante, ganhando concomitantemente o jundo. Tim Maia, Carlos Dafé e Tony Tornado, tocaram sucessos do soul, adotando o estilo e atitude americanos do Black Power, fazendo surgir o movimento Black Rio. Essa parte do movimento funk advém da participação principalmente de Gerson King Combo, quando lançou no ano de 1969 o disco Gerson Combo Brazilian Soul, rodando sucessos brasileiros, tal como Asa Branca executados com a batida importada dos Estados Unidos. Nos anos 70, precisamente no Rio de Janeiro, surgiram os primeiros bailes realizados com vitrolas hi-fi e aos poucos as equipes foram se aperfeiçoando, com aquisições de novas aparelhagens. ´
Na década seguinte, o funk carioca recebeu a influência de um novo ritmo da Flórida, o Miami Bass, que trouxe múscias mais erotizadas e batidas mais rápidas.
Bem no final da década de 80, os bailes funk já eram atrações certas junto ao público, momento em que também foram lançadas músicas em português. As letras quase que baniram o funk do país, tendo sido inclusive objeto de uma CPI. Normalmente as letras abordavam o cotidiano das classes baixas e alguns bailes se tornaram violentos, encerrando com brigas de galeras. A CPI, pressão da polícia, da imprensa, culminou como fim da violência nos bailes ao passo que as músicas se tornaram dançantes e as letras, mais sensuais. Claudinho e Buchecha neste período, contribuíram de forma positiva, evoluindo para outros temas. As músicas mais dançantes, abriga uma nova fase do ritmo, descrita pelos ligados ao assunto como o New Funk, tornando sucesso em todo o país, conquistando lugares antes dominados por outros ritmos, como o carnaval baiano.
Nos tempos de hoje, o Funk se firma como o ritmo mais ouvido e mais influenciador da juventude carioca. As classes do Rio de Janeiro se integraram de uma forma diferente, através do funk, exatamente onde o morro e o asfalto se encontram em forma separatistas.
Na verdade, as letras do funk, eróticas e de duplo sentido, revelam criatividade e liberdade de expressão, não comuns em outros estilos musicais dos brasileiros.
O funk tem conquistado um espaço bem maior Brasil afora e ainda, reconhecimento internacional, sendo eleito uma das grandes sensações do verão europeu (em 2005), tornando base de um hit de sucesso da cantora MIA, “Buchy Done Gun”.
Novas rádios e equipes de funk faz crescer cada vez mais, o interesse nos bailes da classe média, se firmando como ritmo forte, sofrendo retaliações, isto é, o mesmo processo de preconceito do samba, em seu início, justamente onde nasceu: periferias e favelas cariocas.
As letras que fazem apologia às drogas e violências trazem sim, constrangimento, lado outro, as músicas que trazem em sua composição, o sofrimento e a dificuldade das pessoas da favela, levam todos a um pensamento diferente. Portanto, pode-se dizer que o funk hoje em dia, é música feita para jovens de todas as classes, também para os mais que jovens, maduros, feios, lindinhos, magrinhos, gordinhos, basta apenas curtir a batida do funk.
( * ) Face as polêmicas sobre o funk e por considerar importante a participação de um leitor, que de forma correta tece seus comentários sem ofensas, defendendo a luta e o gosto (de cada um) pelo ritmo, resolvi proceder e publicar a pequena pesquisa. Parabéns aos funkeiros. Aceito até o puxão de orelhas pela forma que foi visto pela ótica dele, isso faz parte do humano...

8 comentários:

Anônimo disse...

Aprofundar um assunto que depende muitas vezes da mídia para informar a sociedade, é um importante passo que cada pessoa deveria se consientizar. Utilizar uma ferramenta preciosa como a internet para publicar, é uma das formas a percorrer. Considerar a intensão e reconhecer um acerto não precisa nem de livros, nem de escolas para se concretizar. Tudo isso requer sabedoria de vida.

Anônimo disse...

sueilha
Acredito que o faunk varia do estilo de cada um somos capazes de escolher cada ritimo , e acredito que o funk nao seja uma ma escolha alem de ser um ritimo gostozo e de bom som ouço muito e so fa do funk brasileiro.


23 de novembro de2009

sueilha disse...

sueilha


A credito que o funk e de bom som varia do estilo de cada um ouço o funk bastante e posso afirmar que sou fa do funk brasileiro

23 de novembro de 2009 as 3;20 da tarde de segunda feira.

Anônimo disse...

sueilha


Acredito que o funk varia deo estilo de cada pessoa .alem de ser bastante conhecido gosto miuto e sou fa do funk brasileiro


23 de novembro de 2009 as 3;20 da tarde de segumda;

Unknown disse...

sueilha


Acredito que o funk varia deo estilo de cada pessoa .alem de ser bastante conhecido gosto miuto e sou fa do funk brasileiro


23 de novembro de 2009 as 3;20 da tarde de segumda;

Unknown disse...

sueilha


Acredito que o funk varia deo estilo de cada pessoa .alem de ser bastante conhecido gosto miuto e sou fa do funk brasileiro


23 de novembro de 2009 as 3;20 da tarde de segumda;

Anônimo disse...

parabens cara vc trouxe uma merda pro Brasil

Itagiba Lopes Filho disse...

Ao visitante da página, último comentário....."merda para o Brasil ".

Amigo visitante, as coisas não decidem por esse lado...vc qdo.utiliza o termo "nerda", poderá deparar com alguém que ache sua cabecinha cheia dela, em face, de não entender direito o que foi escrito, respeitando a opinião de todos. Por lado, a preferência minha,é outro gênero musical, nem por isso, poderia chegar a tanto.
Mas, valeu a participação,
abraços.
Gibafilho