quarta-feira, 9 de julho de 2008

TREINADOR DE CLUBE DE FUTEBOL É BURRO?


"O burro não consegue produzir espermatozóides, por isso é estéril; a mula também é estéril porque não pode produzir óvulos! Assim, esse "resistente e dócil trabalhador" é um animal híbrido (que se origina do cruzamento de espécies diferentes) - cruzamento de jumento com a égua, surgindo o burro, mulo e mula" .

Não quero crer que treinador de clube de futebol seja burro! O problema que esses treinadores"são a minoria", pois, os milhões de "treineiros" existentes no "mundo da bola", "são a maioria" e, logicamente entendem melhor do assunto.


Por tudo isso, os técnicos dos times de futebol estão sendo sempre chamados de "burro", dentre outros tantos qualificativos existentes no besteirol futebolístico.


Dunga, não aquele anãozinho da Bela Adormecida e, sim, aquele que comanda a atual e fraca seleção brasileira, provou dessa picardia, em pleno mineirão, recenemente. Ainda em Minas, Adilson Batista (Cruzeiro), além de burro é taxado de professor Pardal (o inventor,das revistas em quadrinhos), Geninho esporado no Atlético, já sofre as mesmas pressões no Botafogo. Guga que resolvendo trilhar no peixe Santista, já começa colocar as "orelhas" de molho. Renato Gaúcho de herói (antecipado) da Libertadores, "brincando no brasileiro", já deve estar treinando uns coices e com as orelhas bem em pé. Gallo, no Galo, em pleno centenário, com poucas contratações, prefere ser Galo com um "ele" só, a ganhar esse corriqueiro tratamento dos estádios de futebol. Inúmeros outros treinadores seguem essa trilha e, ainda agora, com as portas ou janelas abertas ao futebol do exterior, perderão junto com seus clubes, os craques que sobram. Até início de setembro será uma caminhada forte, cansativa e, que, certamente levará outros técnicos ou treinadores a adquirem mais pernas, ferraduras e orelhas avantajadas. É a sina desses profissionais no futebol. Por outro lado, nós, os verdadeiros entendidos do assunto, poderemos continuar, das cadeiras ou arquibancadas, solucionar o problema de nossos clubes e, logicamente numa voz uníssona gritar para os treinadores: burro, burro, burro!


Essa "maioria" entendida de futebol é a mesma que resolve as questões econômicas, financeiras, sociais e educativas de nosso país. Portanto, viva nós!

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