As águas do Rio Santana, ora barrenta, ora turva, deram lugar nessa manhã de sábado - 10/07/10 - a uma cor escura, quase negra. Percebi logo que o nosso sofrido "Santana" vestia luto, protestando contra as agressões que sofre dia após dia.Além da cor que denunciava um crime ambiental contra o outrora caudaloso e piscoso Rio Santana, o odor invadia os lares que margeiam o longo do curso de suas águas.
Pensei que sonhava, será que a mancha negra, é o petróleo que ainda vaza no Golfo do México? Puxa vida, já chegou aqui? Não, o mau cheiro denunciava também, a composição do cérebro dessas pessoas que agridem a natureza.
Tem-se notícias de que a Polícia Ambiental fora acionada e já rastreava as margens do "Santana", tendo chegado à uma propriedade que possui suinocultura e está sob suspeita da agressão ocorrida - e caso confirmado, não é a primeira vez.
Dessa vez, não se trata de apenas, uma tarrafa, canivete e petrechos de pesca...e a comunidade raul-soarense, chora pela dor do sofrimento do rio que banha no mínimo a metade da cidade. Justiça!
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