O matadouro municipal se transformou numa polêmica política e os consumidores de carnes bovinas e suinas se tornaram reféns da má vontade de quem deveria solucionar os problemas.
De um lado, a Prefeitura inicia obras de uma estação de tratamento dos dejetos dos animais abatidos, para posterior descarga no rio que transporta as sujeiras que a população descarrega nas redes de esgoto. De outro, a câmara municipal, por alguns representantes do povo, analisa o projeto de forma política e oferece denúncia pelos serviços. A Justiça por sua vez embarga os serviços até que seja realizada uma vistoria por órgão competente.
Na avaliação da maioria dos vereadores, prevaleceu a oposição política em desfavor dos consumidores. Uma pena, pois não só a obra foi embargada pela Justiça, como os abates foram suspensos, até que um parecer fosse prestado por técnicos e engenheiros ambientalistas.
Após transcorrido um elástico período dessa celeuma toda, a Justiça, com base nos pareceres dos "entendidos no assunto", liberou a Prefeitura no sentido de que fossem retomadas as obras necessárias aos abates.
Assim, a população aguarda ansiosa pela reabertura do Matadouro Municipal, já autorizada pela Justiça, diga-se de passagem, o único instalado nas cidades circunvizinhas.
E quem quer que seja o vencedor nas urnas, uma vez que a época é de eleição, façam churrascos e mais churrascos utilizando carnes de rês abatida no Matadouro Municipal de Raul Soares.
Um comentário:
Boa Giba, e que nesses churrascos as carnes não façam mal a alguns, pois cobra pode morrer pelo própio veneno em caso de se alto picar.
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