Passada as eleições municipais, basta olhar para os lados que se vê pessoas com sintomas de ressacas. Isto é natural, pois o brasileiro gosta não só de futebol e carnaval, gosta também de um período eleitoral.
Candidatos tímidos se transformam num grande orador empunhando um microfone nos palanques. Debatem porque sabem que fazem parte da sociedade e deseja transformá-la dentro de suas concepções.
De outro lado, os eleitores que entendem de tudo, prestam atenção nas falas e às vezes já ficam arquitetando uma futura participação mais ativa, se transformando num candidato em potencial.
Mas como no futebol e no carnaval, após as eleições surge a ressaca. Pode ser a ressaca alcoólica, pois a bebedeira é geral, pode ser a ressaca moral ou imoral, dependendo da particiapção de cada cidadão. Aparece também a ressaca da melancolia porque o candidato que mereceu o voto, não conseguiu o sufrágio nas urnas, enfim, a corrente política foi derrotada.
Tudo isto, muito embora, pareca anormal, faz parte da normalidade, pois em uma disputa sempre existirá vencedores e perdedores. Ambos, perdedores e vencedores são possuídos por diversos sintomas, ora sintomas estomacais, ora sintomas emocionais.
Nessas horas o melhor remédio é recorrer às receitas infalíveis da vovó, aquela alquimista que prepara chás para todas ocasiões. É chá de boldo, chá de erva-cidreira, chá de macaé ou erva-doce, todos são paliativos próprios para a ocasião.
O que não se pode esquecer é que daqui a dois anos ocorrerá novas eleições, desta vez, para deputados, governadores, senadores e presidente da república, ai começa tudo de novo e a vovó certamente estará atenta como sempre.
Na fotografia, um inusitado caso da noiva que exagerou nas doses dos chás e acabou abandonando todos no altar, noivo, padre, padrinhos e convidados para expelir a ressaca eleitoral e logo em seguida seguir em lua de mel.
Um comentário:
noiva com um cuzinho arretado merda da bem um metro isto e
incrivel.
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